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Efapi do Brasil promove ação do Projeto Juntos Pelo Bem

Iniciativa arrecada tampinhas plásticas para custear atendimentos veterinários a animais em situação de abandono

O que você faz com as tampinhas das garrafas de água ou refrigerante? A resposta pode ser: recolher para o Projeto Juntos Pelo Bem. A iniciativa consiste na arrecadação de tampinhas plásticas, que são vendidas para a indústria e geram recursos destinados ao atendimento de animais em situação de abandono. Pelo Parque de Exposições Dr. Valmor Ernesto Lunardi, diversos espaços contam com coletores — em formato de cachorrinho ou bombonas verdes identificadas — destinados ao armazenamento das tampinhas.

O projeto é executado pela Gerência de Resíduos Sólidos da Prefeitura de Chapecó, em parceria com o Núcleo de Atenção aos Pequenos Animais (NAPA), e tem como objetivo beneficiar e atender animais abandonados em vias e espaços públicos, especialmente aqueles deixados nas áreas onde atuam os catadores.

Parceria para o projeto

A gerente de Resíduos Sólidos, Graciela Heckler, explica que parte dos atendimentos realizados com os recursos do projeto são casos mais delicados, que o NAPA não consegue atender diretamente. “Alguns animais precisam de cirurgias e outros cuidados especializados, que devem ser encaminhados para clínicas veterinárias. Nesse caso, entra esse recurso, proveniente da venda das tampinhas coletadas. Elas são comercializadas com o apoio de uma associação de catadores, e o repasse vai direto para as clínicas”, explica.

Graciela lembra ainda que 60 bombonas estão distribuídas em espaços públicos da cidade. O material recolhido é separado por cores e comercializado direto com a empresa Alcaplas, de Xanxerê, responsável pela reciclagem. O presidente da Efapi do Brasil, Felipe Balzan, destaca que ações como o Juntos Pelo Bem reforçam o compromisso da feira com causas que vão além dos negócios. “A Efapi é uma feira que movimenta a economia, mas também o coração das pessoas. Projetos como este mostram que o desenvolvimento precisa caminhar junto com a responsabilidade social e ambiental. É uma forma bonita de unir a comunidade em prol do cuidado com a vida”, afirma Balzan.